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Câmara rejeita projeto sobre estacionamento rotativo em Cachoeira do Sul

  • Writer: William Barreto
    William Barreto
  • Sep 8
  • 2 min read

Projeto ficou a um voto da aprovação e expôs divergências entre Executivo e Legislativo


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O Projetode Lei (PL n° 38/2025), que previa a regulamentação do estacionamento rotativo pago em Cachoeira do Sul foi rejeitado pela Câmara de Vereadores. A proposta, enviada pelo prefeito Leandro Tittelmaier Balardin em abril, recebeu nove votos favoráveis, cinco contrários e uma abstenção. O número não atingiu o mínimo necessário de dez votos para a aprovação.


A proposta buscava organizar a utilização das vagas no centro da cidade, fixando tarifas, delimitando horários e estabelecendo tempo máximo de permanência. O texto também previa a concessão do serviço à iniciativa privada por até dez anos, além da reserva de vagas para idosos e pessoas com deficiência, conforme normas nacionais de trânsito.


Embora o Executivo defendesse que a medida era necessária diante do aumento da frota de veículos e da dificuldade de encontrar vagas, a discussão ultrapassou o campo técnico e revelou divergências políticas na Casa.


Como votaram os vereadores


Votaram a favor do projeto: Magaiver Dias (PSDB), Adriana Palladino (MDB), Alex Gonçalves (Republicanos), Ana Luisa Gomes da Silveira (Podemos), Daniela Santos (PL), Edimar Garcia (PL), Juliana Spolidoro (PSDB), Ricardo Machado (PSDB) e Sérgio Quoos (PSDB).


Foram contrários: Ana Paula Melo de Moraes (Progressistas), Felipe Faller (Republicanos), Jeremias Madeira (PL), Mariana Carlos (PT) e Ryan Rosa (PT).


Já o vereador Gilmar Dutra (Republicanos) optou pela abstenção.


A votação, além de expor uma divisão dentro do Legislativo, também demonstrou fissuras nas próprias bancadas, com partidos divididos entre posições favoráveis e contrárias.


Impasse permanece


Com a rejeição, o sistema de estacionamento rotativo segue sem regulamentação em Cachoeira do Sul, e a disputa por vagas na região central permanece sem solução institucional. A decisão gera um impasse: de um lado, comerciantes e motoristas enfrentam diariamente a falta de vagas; de outro, vereadores exigem que qualquer proposta seja precedida de diálogo amplo e transparente.


O Executivo ainda não confirmou se pretende reapresentar o projeto em novo formato ou se buscará alternativas. O resultado, entretanto, sinaliza que futuras iniciativas deverão passar por maior negociação política e participação social para evitar novo revés em plenário.

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