Governo Federal lança segunda edição do Concurso Público Unificado com 3.352 vagas
- William Barreto
- Apr 28
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O Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (28), a realização da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que ofertará 3.352 vagas para 35 órgãos da administração pública. A iniciativa foi detalhada em entrevista coletiva pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e reafirma o compromisso da atual gestão com a modernização dos processos seletivos, a democratização do acesso ao serviço público e a valorização da diversidade.
Durante a apresentação, Dweck destacou a importância estratégica do CPNU como política de Estado. “O CPNU é uma iniciativa inovadora que reafirma a convicção de que a qualidade dos serviços públicos depende das pessoas que atuam em áreas essenciais como saúde, educação, segurança, proteção ambiental e assistência social”, afirmou.
Estrutura e diretrizes da seleção
O novo certame prevê a oferta de 2.844 vagas para cargos de nível superior e 508 para nível intermediário. Dentre essas, 2.180 vagas terão provimento imediato, enquanto 1.172 comporão o cadastro de reserva, visando a futuras nomeações em curto prazo. A seleção continuará organizada por blocos temáticos — nove ao todo —, possibilitando ao candidato disputar múltiplos cargos mediante inscrição única em sua área de interesse.
Com provas programadas para serem aplicadas em 228 municípios, o CPNU 2 busca ampliar o alcance do serviço público a todas as regiões do país. Entre as principais inovações desta edição estão a realização das provas em duas etapas e a implementação de medidas de segurança adicionais, como a identificação individualizada por meio de código de barras em cada página dos exames.
A primeira etapa, composta por provas objetivas, está prevista para o dia 5 de outubro. A segunda fase, que contará com provas discursivas, ocorrerá em 7 de dezembro, restrita aos candidatos classificados na primeira etapa em até nove vezes o número de vagas disponíveis por cargo, respeitando a ampla concorrência e as cotas para pessoas negras e com deficiência.
Novas carreiras e fortalecimento institucional
Entre as novidades desta edição destacam-se a criação de duas carreiras transversais: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico, cada uma com 250 vagas. A primeira atenderá ministérios como o da Defesa e o da Justiça; a segunda apoiará políticas de desenvolvimento regional e econômico.
Outro ponto relevante é a oferta de 1.000 vagas para a carreira de Analista Técnico-Administrativo (ATA), cujas alocações serão definidas com base no Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT), metodologia que visa aprimorar a alocação de servidores conforme a necessidade dos órgãos públicos.
Nove agências reguladoras também serão contempladas com o novo concurso, com destaque para a Agência Nacional de Mineração (ANM). Ao todo, serão contratados 400 novos servidores para essas entidades, sendo 60 para cargos de nível superior e 340 para nível intermediário.
Distribuição regional e cronograma
O CPNU 2 também valorizará a distribuição regional das oportunidades. O Rio de Janeiro concentrará 315 vagas, com destaque para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e a Biblioteca Nacional. Em São Paulo, a Fundacentro disponibilizará 65 vagas, enquanto o Pará terá 66 oportunidades em institutos de pesquisa biomédica. Pernambuco contará com 20 vagas na Fundação Joaquim Nabuco. A maioria das demais vagas será destinada a órgãos sediados em Brasília.
O edital e a abertura das inscrições estão previstos para julho de 2025. A aplicação das provas objetivas ocorrerá em 5 de outubro, seguida das provas discursivas em 7 de dezembro. O resultado final do concurso deverá ser divulgado em fevereiro de 2026.
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