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Operação nacional desarticula rede de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 180 milhões

  • Writer: William Barreto
    William Barreto
  • Oct 16
  • 2 min read

Ministério Público do Rio Grande do Sul lidera ação conjunta em seis Estados e no Distrito Federal contra organização ligada ao tráfico de drogas


Foto: MPRS
Foto: MPRS

Uma ofensiva coordenada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) desarticulou, nesta quinta-feira (16), uma organização criminosa que atuava na lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas em diferentes regiões do país. Batizada de Operação Expansionista, a ação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e teve cumprimento simultâneo em seis Estados e no Distrito Federal.


De acordo com as investigações, o grupo possuía um núcleo financeiro estabelecido no Rio Grande do Sul, responsável por distribuir valores ilícitos a empresas de fachada e dissimular a origem dos recursos por meio de operações bancárias. O esquema envolvia companhias de outros Estados, incluindo uma distribuidora de bebidas, uma prestadora de serviços administrativos e uma malharia. Estima-se que a movimentação tenha ultrapassado R$ 110 milhões durante o período investigado.


Ao todo, 30 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 19 municípios, com bloqueio de contas de 29 pessoas e seis empresas, totalizando R$ 180 milhões em valores indisponibilizados. No Rio Grande do Sul, as ações ocorreram em Porto Alegre — inclusive na Cadeia Pública —, Novo Hamburgo, Canoas, Sapucaia do Sul, Parobé e Taquara. Houve também diligências em Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Bahia.




O promotor de Justiça José Eduardo Coelho Corsini, que coordena a investigação, destacou que a estrutura da rede criminosa demonstra alto grau de sofisticação e representa um risco direto à estabilidade econômica. Segundo ele, a atuação integrada dos órgãos públicos é essencial para romper o ciclo financeiro que sustenta o tráfico de drogas.


O coordenador do GAECO no Estado, promotor André Dal Molin, participou das ações em Goiânia. Ele ressaltou que a operação é resultado de um trabalho de inteligência que envolve cooperação entre diferentes unidades da Federação e troca de informações entre forças de segurança.


O material apreendido passará por análise técnica e deve subsidiar novas diligências voltadas à identificação de outros envolvidos e à ampliação do rastreamento de recursos. O Ministério Público não descarta o surgimento de novos desdobramentos a partir das informações coletadas.

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